Os procedimentos ciclodestrutivos reduzem a pressão intraocular (PIO) pela diminuição da produção do humor aquoso ao realizar a ablação definitiva dos processos ciliares.
Apesar de tradicionalmente indicados nos casos de glaucomas refratários e com prognóstico visual reservado, estudos recentes tem demonstrado eficácia em olhos com boa acuidade visual e no uso como procedimento primário. Estudos recentes indicam um aumento no emprego das técnicas de ciclofotocoagulação, 1,2 principalmente aquelas associadas à facoemulsificação. 3,4
A ciclocrioterapia ainda é ocasionalmente utilizada, principalmente devido ao menor custo em relação à ciclofotocoagulação. É indicada para olhos com baixa visão e refratários a terapia clínica máxima e/ou outros procedimentos cirúrgicos, além de olhos dolorosos sem percepção luminosa.
As principais complicações são iridociclite, hifema, hipotonia, phthisis bulbi e redução da acuidade visual, principalmente devido inflamação e/ou edema macular cistóide.