Este procedimento consegue de forma completamente automatizada e não invasiva a obliteração de cerca de 180º do corpo ciliar, obtendo-se com isso – em média – uma redução de cerca de 30% da pressão intraocular.
Além de ainda trazer outras vantagens para o tratamento do glaucoma em relação a outras técnicas, nomeadamente o recurso a cirurgias filtrantes. Não tem riscos infeciosos como as temidas endoftalmites, uma vez que não há lugar a qualquer incisão sobre o olho. A técnica tem vindo a ser aperfeiçoada e usada nos principais centros de glaucoma a nível europeu, nos doentes com glaucoma primário de ângulo aberto.
Apesar de não ser uma solução universal para todos os doentes (há doentes em que 30% de redução da pressão intraocular não seriam suficientes), este procedimento completamente automatizado, sem riscos infeciosos e de rápida recuperação promete ser um dos grandes avanços na área cirúrgica do glaucoma.