A catarata congênita é aquela que vem do nascimento e afeta cerca de 0,4% das crianças no mundo, sendo a principal causa de cegueira na infância. Entre as principais causas da condição estão herança genética e doenças ao longo da gravidez, como, infecções intrauterinas, toxoplasmose, citomegalovírus, sífilis, síndromes congênitas, rubéola e administração de alguns medicamentos.
O diagnóstico precoce da catarata congênita é fundamental para evitar complicações na saúde ocular da criança. Para realizar o diagnóstico, é preciso investigar o histórico de doenças maternas e realizar exames oftalmológicos no bebê. O período mais favorável para a intervenção do problema é durante os três meses de idade, quando a estrutura ocular está sendo desenvolvida.
Durante o exame do olhinho, ainda na maternidade, é possível diagnosticar o problema. Além disso, a própria mãe pode perceber que há algo de anormal com o olho de seu filho durante os cuidados cotidianos.
Tratamento
Fatores como intensidade da opacificação, grau de deficiência visual ocasionada, alterações oculares e idade da criança são levados em consideração para a realização do tratamento, que pode incluir a correção óptica com óculos, lentes intraoculares e tampão.
Geralmente, na maior parte dos casos, realiza-se uma cirurgia até os três meses de idade.
Prevenção
Algumas medidas preventivas são importantes para ajudar a evitar a catarata congênita, como a realização do pré-natal, imunização contra a rubéola e teste do olhinho no bebê ainda nos primeiros 30 dias de vida.
Fonte: Portal da Oftalmologia