É definida como qualquer opacificação do cristalino que atrapalha a entrada de luz nos olhos, acarretando diminuição da visão. As alterações podem levar, desde pequenas distorções visuais, até a cegueira.
Pode ser classificada como:
• catarata congênita: presente ao nascimento
• catarata secundária: devidos a fatores variados, tanto oculares como sistêmicos.
• catarata senil: opacidade do cristalino relacionada à idade.
Aproximadamente 85% das cataratas são classificadas como senis, com maior incidência na população acima de 50 anos.
Ao perceber que a visão está mais embaçada, que as imagens parecem ter cores desbotadas, ou ainda, que ao olhar para a luz se veem halos claros, é preciso procurar um oftalmologista. O médico fará uma série de exames, para identificar se o motivo do problema é catarata.
O único tratamento para a catarata é a cirurgia. Apesar de extremamente sofisticada e requerer grande perícia do cirurgião, a cirurgia de catarata é bastante segura e rápida. A anestesia, na maioria dos pacientes, é feita apenas com colírios e uma leve sedação, proporcionando maior conforto no pós-operatório e reabilitação visual mais rápida.
O paciente, na maioria dos casos, recebe alta algumas horas após ser operado. Se antes a preocupação maior era devolver a visão substituindo o cristalino opaco, hoje, os avanços tecnológicos dos instrumentos , dos aparelhos cirúrgicos e das lentes intraoculares(LIOs) têm possibilitado a personalização dessa cirurgia, agregando mais qualidade à visão. Estes avanços permitiram que fossem desenvolvidos diversos tipos de lentes intraoculares. Se seu oftalmologista avaliar que é o momento de realizar sua cirurgia (ele levará em conta suas características individuais e seu estilo de vida, para avaliar o quanto o problema está prejudicando sua qualidade de vida),ele lhe apresentará as opções disponíveis e qual o tipo de lente mais indicado para o seu caso.
Há inclusive lentes multifocais, que podem reduzir, ou mesmo eliminar a necessidade de uso de óculos para perto e para longe, bem como lentes tóricas, que tratam também o astigmatismo. Isso se deve também à disponibilização de equipamentos que avaliam, antes da cirurgia, com maior precisão, o poder(grau) das LIOs, as aberrações ópticas do olho, as alterações de outras estruturas oculares como córnea, filme lacrimal, retina e nervo óptico, proporcionando, desta forma, ao oftalmologista, definir o melhor tipo de LIO para cada paciente, levando a um melhor resultado visual.